sábado, 24 de outubro de 2009

24 –
Pancetti

Tento mas o mar não cede:


fímbria de espuma
onda chiando na areia
distância equórea

O mirante ri
do tentame,
que quando muito
resvala no limite
translúcido


Tento mas o mar não cede:


debuxo em safira
desfronteirado entre
céu e água


Lição: o sal sulcando o rochedo,
derrota convertida em memória

Um comentário:

  1. Lúcia: vc tem lembrança do seu poema, meu preferido? Se sim, mande para mim, gostaria de arquivá-lo para alguma antologia futura.

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